Por Guilherme Rosa

06/10/2017

Secretário do MCTIC destaca papel de provedores na universalização da banda larga

No dia 04 de outubro o Auditório Brasil do Futurecom 2017 recebeu o secretário de Telecomunicações, André Borges, para falar sobre os rumos do mercado de telefonia e dados no Brasil.

Por cerca de uma hora o representante do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações falou aos presentes, começando pela infraestrutura STFC, que segundo ele gera muitos custos para os concessionários e pouco retorno.

O secretário abordou também o serviço de dados, SMP e SCM, que atualmente geram demanda no país. “Essa necessidade de banda larga de qualidade está em todo o país. O foco do governo federal é a universalização dessa modalidade de internet para todos os municípios brasileiros”, comentou.

Em busca de atender o objetivo descrito, André Borges comentou que o governo pode alterar as concessões e transformá-las em licenças. “Com isso o concessionário perde a obrigação de manter a infraestrutura STFC, mas a contrapartida é que invista os valores economizados em banda larga fixa”, explicou.

 

Futurecom 2017 é ambiente ideal para tratar universalização da banda larga

Após sua apresentação, em conversa com a Khomp, André Borges falou sobre o peso do evento na discussão e mobilização dos responsáveis pelo acesso à internet no Brasil. “É o maior evento do setor por dois pontos: primeiramente, de discussão sobre o presente e futuro das telecomunicações com as autoridades e principais empresas. O segundo é a aproximação e realização de negócios que a feira oferece”, contou.

O executivo ainda falou sobre o papel dos pequenos provedores nesta universalização da banda larga, ponto crucial para o futuro das telecomunicações no país. “O papel dos pequenos provedores nos últimos anos tem sido até maior que o das grandes operadoras neste sentido”, disse.

As incertezas na economia e o perfil mais regional dos pequenos também explicam o crescimento dos ISPs, que para o secretário possuem mais condições de explorar o mercado de pequenas cidades. “O pequeno investidor tem um perfil diferenciado, conseguindo atingir locais onde os grandes não conseguem com a sua atual oferta de recursos”, completou.

 


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